Em
Ipanguaçu, como nos demais municípios dos estados do nordeste
brasileiro, a agricultura e a pecuária vêm historicamente participando
da produção e organização de suas regiões, uma vez que o mesmo sofreu
influência do binômio pecuária e agricultura.
A
princípio a extração vegetal era feita através da cera de carnaúba e do
fruto da oiticica. Nas atividades agrícolas a mais importante era a
cultura do algodão, que encontrava nessa região ambiente dos mais
favoráveis para prosperar.
Com o
crescente processo de modernização da agricultura e da irrigação, com o
investimento de capitais, nossas áreas produtivas vêm se destacando em
diversas culturas, especialmente na de frutas tropicais. No decorrer dos
últimos dez anos sua relevância fica a cada ano, mais significativa,
tornando-nos um dos maiores produtores do Brasil. Essas áreas,
denominadas de “ilhas de modernidade” destacam-se das demais áreas de
cultivo tradicional, devido os investimentos tecnológicos. Com este
quadro o município sedia a primeira empresa produtora e exportadora de
Banana e a quinta de Manga no ranking nacional, vindo em segundo lugar o
mercado interno.
Em decorrência deste
processo de modernização agrícola, estão ocorrendo mudanças
substanciais na zona rural do município. A construção da Barragem
Armando Ribeiro Gonçalves, mais conhecida como Barragem do Açu, o aporte
de grandes grupos nacionais e multinacionais atuando como agentes
transformadores mudam a cada dia o perfil do município. Com a chegada
desses grupos, se tem uma racionalização da produção a nível local, com
grande aumento da produtividade.
A
mangueira é uma fruta exótica, originária da Índia, de onde foi trazida
pelos portugueses no século XVI, especificamente para a Bahia, sendo
cultivada em todas as regiões tropicais do Brasil. Hoje faz parte da
nossa paisagem. A espécie cultivada é uma variedade conhecida como
“TOMMY ATKINS”.
A banana desponta com
grande relevância na economia, abastecendo os mercados americano e
europeu, neste, especialmente a Grã-bretanha, Holanda, Itália e também o
mercado interno brasileiro. As variedades pacovan e maçã são as mais
produzidas.
Presente, também, de
forma significativa, a cultura do algodão de fibra longa, destinado ao
mercado interno. O coco da Bahia e o caju, além de servirem para consumo
in natura, abastecem as indústrias de transformação, para a
comercialização de polpas e castanha. O milho, o feijão e o tomate
ocupam um espaço significativo. As plantas ornamentais e mudas de
frutíferas estão, de forma incipiente, abrindo um novo nicho na
economia.
Pelas estradas e ruas do nosso
município, trafegam os contêineres de uma das maiores empresas mundiais
de transporte e logística. Levando os nossos produtos para os Estados
Unidos e Europa, via porto de Fortaleza.
A
pecuária se faz presente na economia através de seus rebanhos de
bovinos, ovinos, caprinos, suínos, eqüinos, asininos e muares. Os
produtos de origem animal, leite e ovos também.