ANVISA publica novos critérios para registro de agrotóxicos


Os estudos sobre resíduos de agrotóxicos em alimentos, elaborados
pelas empresas para registrar esse tipo de produto no Brasil, terão que
seguir metodologias semelhantes às adotadas internacionalmente. A
informação está sendo prestada pela assessoria de comunicação social da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, na capital federal. O
órgão revela que a norma está fixada em resolução da ANVISA publicada na
última segunda-feira, dia 23, no Diário Oficial da União. A norma fixa
todas as condições técnicas a serem observadas pelas empresas na
condução dos estudos de resíduos de agrotóxicos em alimentos, tais como:
critérios para preservação de amostras, apresentação de estudo de
estabilidade de agrotóxico na cultura e curva de dissipação. Com esse
regulamento, ressaltou a assessoria de comunicação, a ANVISA espera
garantir mais segurança na condução das análises de resíduos de
agrotóxicos em alimentos. De acordo com o diretor da agência, Agenor
Álvares, os estudos de resíduos elaborados em condições insatisfatórias
ou inadequadas aumentam o custo e o tempo de análise dos produtos. O
novo regulamento é uma atualização da Resolução número 216/2006 da
Agência. Com essa norma, os estudos de resíduos de agrotóxicos em
alimentos passam a seguir as recomendações metodológicas do Codex
Alimentarius, programa da Organização das Nações Unidas para Agricultura
e Alimentação, FAO, e da Organização Mundial de Saúde, OMS. No Brasil, o
registro de agrotóxicos é feito pelo Ministério da Agricultura, órgão
que analisa a eficácia agronômica desses produtos. Porém, a anuência da
ANVISA e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis, IBAMA, é requisito obrigatório para que o
agrotóxico seja registrado. A ANVISA faz a avaliação toxicológica dos
produtos quanto ao impacto na saúde da população e estabelece os limites
máximos de resíduos em alimento, bem como, o intervalo de segurança que
deve ser observado entre a última aplicação do agrotóxico e a colheita.
Já o IBAMA observa os riscos que essas substâncias oferecem ao meio
ambiente.
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