É O FIM!
MÃE ENCOMENDOU ASSASSINATO DO FILHO E AINDA FOI CONFERIR SE ELE ESTAVA MORTO
Maria
da Conceição fingiu auxiliar nas buscas. O presídio Serrotão já
comunicou que ela e o amante correm sérios riscos de vida se ficarem em
celas com outros detentos.
Durante
entrevista coletiva na 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em
Campina Grande, na manhã desta quarta-feira (5), as autoridades
confirmam que a mãe do garoto Lucas Pereira, de 11 anos, encontrado
morto em uma casa abandonada na zona rural de Alagoa Nova, a 99 km de
João Pessoa, foi a mandante do assassinato contra o próprio filho. O
executor, segundo a polícia, foi José Junior Silvino dos Santos, 26
anos, apontado como amante de Maria da Conceição Pereira, 31 anos. Ela
costumava usar vários nomes para ser identificada.
Foto: TV Correio/Record |
Casa abandonada onde o corpo foi achado Foto: TV Correio/Record |
Menino encontrado morto, Lucas Pereira da Silva. Foto: Belarmino Notícias |
O
delegado Marcos Paulo disse que Maria da Conceição confessou ter
encomendado o crime, depois de passar muito tempo negando em um longo
depoimento, mas à imprensa ela diz que não é responsável pelo
assassinato e ainda culpa o amante. José Júnior, que matou a criança,
afirma que foi mandado pela mãe da vítima e confirma que ela ofereceu o
valor acima descrito para cometer o homicídio.
O
caso Lucas Pereira da Silva foi tido pela polícia como desaparecido no
dia 28 de maio. A mãe do menino prestou queixa e estava desequilibrada,
sem saber explicar com detalhes toda a situação. Inicialmente, ela disse
que saiu com seu filho e um desconhecido para vender uma moto. A
acusada teria sido vista no sítio, na companhia de um homem e da criança
e não soube explicar como o menino sumiu.
A polícia estava trabalhando em duas
linhas de investigação, com hipóteses da participação da mãe na morte
do próprio filho. Segundo o delegado regional da Polícia de Campina
Grande, Marcos Paulo Vilela, a primeira hipótese investigada era a de
que ela estaria traindo o marido e o menino descobriu o caso. A acusada
teria contratado um homem para matá-lo.
A segunda linha de investigação era
de que o suspeito seria o próprio amante. O delegado chegou a cogitar
que a criança teria sido violentada sexualmente antes de ser
assassinada.