Conab confirma reabastecimento de milho no Rio Grande do Norte
O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, Rubens
Rodrigues dos Santos, comunicou ao líder do PMDB na Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo Alves, que as primeiras carretas
transportando milho para reabastecer os armazéns da companhia no Rio
Grande do Norte deverão chegar ao Estado já amanhã, sábado, dia 19. A
informação está sendo divulgada pela assessoria de imprensa da liderança
do PMDB em Brasília. O milho saiu de Mato Grosso, no Centro Oeste, na
última quarta-feira, dia 16. São três mil toneladas para cada um dos
armazéns do interior, em Assú, Caicó, Currais Novos e Mossoró, e cinco
mil toneladas para Natal, totalizando, inicialmente, 17 mil toneladas de
milho. Já a partir do segundo carregamento, de 12 mil toneladas,
previsto para o meio do ano, o armazém de Umarizal, no Oeste, deverá
receber parte dos estoques que vão regularizar o fornecimento de milho
aos produtores e criadores potiguares durante a seca. No segundo
semestre, entre agosto e setembro, a Conab ainda vai destinar 22 mil
toneladas de milho ao estado. No total serão 51 mil toneladas para este
ano.
O deputado Henrique Eduardo declarou que a expectativa é que se
possa amenizar os efeitos drásticos da seca com essa medida que vai
garantir ração para alimentar os rebanhos. O milho é fornecido para
cerca de quatro mil criadores e produtores cadastrados na Conab/RN. Esse
número poderá dobrar com a inclusão de pequenos produtores do Programa
de Agricultura Familiar, Pronaf. Atualmente o milho no mercado curta até
45 reais por saca de 60 quilos. No balcão da Conab sai por 32 reais e
40 centavos. Uma portaria interministerial, prevista para os próximos
dias, deverá reduzir ainda mais esse valor para 21 reais. Já os
produtores ‘pronafianos’ poderão comprar a saca de 60 quilos por 18
reais assim que a portaria for publicada. Além da reabertura do armazém
de Umarizal, se faltar espaço nos armazéns próprios, a Conab poderá
estocar o milho em armazéns particulares, alugados ou em parceria com o
governo do estado e prefeituras. O fornecimento de milho também deverá
ser ampliado. Atualmente, dependendo do rebanho, o produtor rural pode
comprar até 14 toneladas de milho por mês.
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